Luis Serpa
NÃO TENHO COM O MAR uma daquelas relações mágicas, misteriosas, esotéricas, melosas, grandiloquentes, enjoativas de tão «profundas». A uma repórter do (creio) Paris Match que lhe perguntou o que sentia quando deixava de ver terra, Tabarly respondeu «Quando deixo de ver terra? Não sinto nada») . O mar é parte de mim e eu dele, como o meu nariz, o meu braço direito ou este cabelo, que insiste em recuar.